Rodrigo Pereira, de Araruama (RJ), recebeu a faixa no sábado (23). Juiz-forano ficou com segundo lugar, e terceira colocação foi de paulistano.
A faixa de Mister Brasil Gay Pride 2014 foi entregue ao jovem de 30 anos, Rodrigo Pereira. Ele é de Araruama, cidade do litoral do Rio de Janeiro, e venceu o concurso em que 12 participantes disputaram o título no último sábado (23) em Juiz de Fora. O segundo lugar ficou com o juiz-forano Leandro Gonçalves, de 26 anos, e a terceira colocação foi para o paulistano de 20 anos, Bruno Brito.
O vencedor só foi definido após o desempate do público, que, por aplausos, escolheu Rodrigo.
O juiz-forano Leandro Gonçalves, de 26 anos, foi o segundo colocado. A terceira colocação ficou com o paulistano Bruno Brito, de 20 anos.
Segundo o Presidente do Movimento Gay de Minas (MGM), Oswaldo Braga, a escolha de um vencedor carioca diante de um juiz-forano foi um ponto interessante do evento: “Mesmo com todo o apoio da torcida da casa pelo juiz-forano, a plateia optou pelo carioca. Através de critérios como beleza, elegância, simpatia, entrevista e performance no palco, o público percebeu que a faixa deveria sair de Juiz de Fora. Sem dúvidas, foi uma escolha curiosa e, ao mesmo tempo, muito democrática.”
Ainda de acordo com Oswaldo, a projeção é de novas edições nos próximos anos: “Propor um desfile em que o gay não precisa se travestir de mulher é uma tendência que está se consolidando e que reflete uma evolução do público diante destes eventos. Acredito que ele possa se tornar parte do calendário turístico de Juiz de Fora”.
Semana Rainbow
O evento destacou a importância da reafirmação pelos direitos do público LGBT, manifestada pela alegria da Semana Rainbow, iniciada na última quarta-feira, 20 de agosto. O presidente do Movimento Gay de Minas Gerais (MGM), Marco Trajano, considerou como um dos anos mais difíceis de realização da festa.
“Hoje depois da parada, a cidade deu uma demonstração que está junto. Apesar de ter mudado o formato, a participação me surpreendeu, todo mundo muito empenhado, comprometido com a causa. Estou com sensação de dever cumprido, apesar de ter sido um ano mais difícil no sentido de organização, de interação com o Corpo de Bombeiros, valeu a pena”.
Fonte: Tribuna de Minas e Acessa
