Tarifa das Barcas

A partir do dia 2 de abril, a tarifa das Barcas vai subir novamente. Um ano depois do primeiro reajuste, que passou a cobrar R$ 4,50, a Concessionária CCR Barcas anunciou um novo aumento das passagens, dessa vez no valor de R$ 4,80. O que vocês acham disso?


A partir do dia 2 de abril, a tarifa das Barcas vai subir novamente.  Um ano depois do primeiro reajuste, que passou a cobrar  R$ 4,50,  a Concessionária CCR Barcas anunciou um novo aumento das passagens, dessa vez no valor de R$ 4,80, número que corresponde a 6,66%. A tarifa para usuários do Bilhete Único Intermunicipal continuará sendo de R$ 3,10, com a diferença sendo custeada pelo governo estadual. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), que regula o sistema de transportes no estado, aprovou o reajuste na última terça-feira, 26.
Em nota, a CCR Barcas esclareceu que sua operação é regida por um contrato de concessão, firmado entre a concessionária e o Governo do Estado, que prevê a prática de uma tarifa de equilíbrio que possibilite a oferta do melhor serviço possível, cumprindo com suas obrigações e realizando os investimentos.
O aumento é equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses, considerado o índice oficial de inflação do País. O IPCA é calculado com base na variação dos preços no comércio e é medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Câmara dos Vereadores aprovou pedido dos vereadores Leonardo Giodano (PT) e Henrique Vieira (PSOL) para realização de uma audiência pública  para discutir o novo reajuste. A data ainda não foi definida, mas de acordo com o líder do governo, vereador Cal (PP), a audiência deve ocorrer até a próxima quinta-feira, 7 de março.
Memória -  Em 1° de março de 2012, o valor da passagem aumentou em mais de 60% passando de R$ 2,80 para R$ 4,50. Na época, o aumento foi autorizado pela Agetransp para regularizar uma dívida da concessionária, que atingiria cerca de R$ 106 milhões. Três meses depois desse aumento, o Grupo CCR assumiu a administração do serviço.