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Solo com João Pedro Zappa, “Aqueles que deixam Omelas” estreia, dia 29 de novembro, no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto

 

Aqueles que deixam Omelas - João Pedro Zappa - Foto de  Maria Estephania 


Com direção de João Maia P e atuação de João Pedro Zappa, o espetáculo revela as contradições de Omelas, lugar aparentemente feliz, mas que esconde um segredo trágico


É possível criar um mundo verdadeiramente justo? O que fazer quando cada movimento com esse objetivo parece gerar novas e desconhecidas injustiças? Esses questionamentos guiam o espetáculo “Aqueles que deixam Omelas”, solo narrativo baseado no conto homônimo da renomada autora americana Ursula K Le Guin (1929-2018), nunca publicado no Brasil. Com direção de João Maia P e atuação de João Pedro Zappa, a montagem, que estreia, dia 29 de novembro, no Espaço Municipal Sérgio Porto/Sala Preta, no Humaitá, se constrói a partir do encontro do espectador com o narrador da história, um viajante solitário. Desde que deixou Omelas, ele percorre o mundo contando a história desse lugar de nome exótico, desconhecido por todos. A peça ficará em cartaz, às sextas e sábados, às 19h, e aos domingos, às 18h, até 15 de dezembro.

 

Num primeiro momento, Omelas parece ser o lugar da utopia: solar, belo, alegre, livre. Mas, na verdade, ele esconde um segredo, uma feiura e tragédia quase distópicas. Ao revelar esse segredo, a sombra de Omelas aparece, tornando aquele lugar familiar a todos. O relato feito pelo viajante, em detalhes minuciosos, funciona como uma espécie de espelho, onde cada espectador ao se ver refletido, percebe que é parte integrante da distopia de Omelas. Talvez a narrativa do viajante tenha até um caráter de maldição, uma necessidade permanente de dividir com todos a sua própria perplexidade: “Se eu terei de viver para compreender isso que parece incompreensível, vocês também terão…”, diz o personagem para o público.

 

Com tom de fábula moral filosófica, a narrativa apresenta uma trama repleta de paradoxos: beleza e sofrimento, liberdade e opressão, justiça e injustiça, dor e prazer. O espectador se vê envolvido por um turbilhão de imagens e acontecimentos, que vão sendo narrados pelo viajante, e mediados por esse jogo de opostos incômodos. A história que está sendo contada, em alguma medida, pode ser a história de qualquer um que esteja ali sentado, ouvindo aquele curioso relato.

 

“O que é belo e profundo neste texto é que ele pode ser uma metáfora para diversas esferas da nossa vida, tanto questões íntimas quanto das nossas bolhas e também mundiais. O que é Omelas? É uma cidade fictícia ou a nossa realidade diária?”, observa o ator João Pedro Zappa. “Nossa ideia na peça é plantar uma indagação que possa gerar uma reflexão no espectador. E essa reflexão vai ser diferente para cada um”, completa.

 

Estreando na direção teatral, João Maia P constrói uma cena crua e direta apoiada no trabalho minucioso da construção de imagens poéticas feitas pelo ator-narrador, e por uma cenografia e um figurino minimalistas.  “A urgência de contar essa história no Brasil de hoje está ligada à necessidade de se pensar sobre como é complexa a estruturação de uma sociedade mais justa. A quebra da ilusão utópica como caminho para lidar com a turbidez da realidade da experiência social humana no mundo”, avalia o diretor.

 

 

Sobre João Pedro Zappa

 

João Pedro Zappa nasceu no Rio de Janeiro em 1988 e começou cedo a estudar teatro, no Tablado, onde permaneceu de 2002 a 2010 e na Faculdade da Cidade, onde ingressou no bacharelado em Teatro. No cinema, atuou em 14 longas-metragens e inúmeros curtas. Estes filmes lhe renderam prêmios e indicações nos maiores festivais de cinema do Brasil e do exterior. Em 2008, estreou seu primeiro longa, “Ressaca” (2009, Dir Bruno Vianna), pelo qual recebeu o prêmio de melhor ator no Festival-Cine-Esquema-Novo. Com o longa “Boa Sorte” (2014, Dir. Carolina Jabor), foi indicado ao Prêmio Guarani de melhor ator revelação. Em 2017, a cinebiografia “Gabriel e a Montanha” (Dir. Felipe Barbosa), que estreou com dois prêmios na Semana da Crítica em Cannes, lhe rendeu elogios nos meios de comunicação nacionais e internacionais, além da indicação como melhor ator no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, dentre outras indicações. Em 2021, ganhou o prémio de Melhor Interpretação por “Noites de Alface” (Dir. Zeca Ferreira) no 28º Festival de Cinema de Vitória. No streaming e na TV, atuou em séries e novelas como “Santos Dumont” (2019, em que dá vida ao icônico personagem título, originalmente para a HBO, agora disponível na TV Brasil), “Reality Z” (2020, Netflix), “Nos Tempos Do Imperador” (2021, TV Globo), “Betinho - No Fio da Navalha” (2023, Globoplay) e “Raul Seixas – Metamorfose Ambulante” (a lançar, Globoplay). No teatro, participou de dez peças profissionais e foi indicado em 2015 ao prêmio FITA de melhor ator por sua atuação na premiada peça “A importância de ser perfeito”, texto de Oscar Wilde.

 

Sobre João Maia P

 

João Maia P é artista: poeta, performer, e profissional do teatro e do cinema. Formado em cinema pela PUC-Rio em 2011, João estreou seu primeiro longa, “XamãPunk”, na Mostra de Cinema de Tiradentes 2023 – Mostra Aurora. É também preparador de elenco, tendo trabalhado em séries como “Arcanjo Renegado – 2ª Temporada”, e “O Dono do Lar – 3ª temporada” (coach infantil). Ele dá aulas regulares no Rio e em São Paulo de uma técnica exclusiva no Brasil – o Parateatro de Antero Alli. João também faz performances onde pesquisa as interseções entre estados de percepção e paisagens sonoras, trabalho que desenvolveu ao lado de artistas como Machina Coletivo, Vincent Moon, Luisa Lemgruber dentre outros. Além disso, João já trabalhou extensivamente como assistente de direção de diretores teatrais renomados (Cristina Moura, Ernesto Piccolo, Adriana Maia, Emilio de Mello); e na área de cinema já fez assistência e pesquisa em documentários para nomes como Eduardo Coutinho e João Jardim.


Aqueles que deixam Omelas - João Pedro Zappa 

Aqueles que deixam Omelas - João Pedro Zappa - Foto de Maria Estephania 



Aqueles que deixam Omelas - João Pedro Zappa - Foto de Maria Estephania  



 

Ficha técnica:

A partir do conto de Ursula K Le Guin

Direção: João Maia P

Atuação: João Pedro Zappa

Direção de arte: Maria Estephania

Iluminação: Luís Paulo Neném

Designer gráfico: Lucas Pires

Assistência de Direção: Luiza Porto

Assessoria de Imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Direção de Produção: Dadá Maia

Produção: Ciranda de 3 Trupe

Serviço:

Espetáculo: Aqueles que deixam Omelas

Temporada: 29 de novembro a 15 de dezembro de 2024

Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto/Sala Preta: Rua Visconde de Silva, ao lado do n° 292 – Humaitá

Telefone: (21) 2535-3846

Dias e horários: sextas e sábados, às 19h, e domingos às 18h.

Ingressos: 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

Capacidade: 25 pessoas

Duração: 50 minutos

Classificação etária: 14 anos

Venda de ingressos: pelo site https://riocultura.eleventickets.com e na bilheteria do centro cultural, de quarta a domingo das 15h às 21h.

Créditos: Rachel Almeida - Racca Comunicação

 

O espetáculo “Solidão de Caio F.” estreia, dia 29 de novembro, no Ateliê Alexandre Mello, em Laranjeiras

 Com direção de Alexandre Mello, a obra homenageia o escritor Caio Fernando Abreu em uma reflexão sobre a solidão, a morte e a busca pelo amor nas metrópoles

Solidão de Caio F - Fotos Felipe O_Neill-17

A busca pelo amor verdadeiro nas grandes metrópoles e a poesia extraída da dor de se sentir só permeiam os textos do jornalista, dramaturgo e escritor gaúcho Caio Fernando Abreu (1948-1996), que deixou uma extensa obra, composta por contos, romances, novelas e peças teatrais. O espetáculo “Solidão de Caio F.”, que estreia, dia 29 de novembro, no Ateliê Alexandre Mello, em Laranjeiras, põe um foco nesse recorte ao unir dois contos do autor sobre o tema (“Uma praiazinha de areia bem clara, ali, na beira do sanga” e “Dama da Noite”), além de cartas escritas entre 1987 e 1990. Com direção de Alexandre Mello e roteiro de Hilton Vasconcellos, a peça evoca imagens de uma época de homofobia explícita por conta da desinformação sobre a Aids e da grande dor existencial desta geração que viveu o golpe militar e a decadência das artes e da cultura no país.

 

Na trama, um único homem, o escritor, desdobra-se em dois personagens, que estão em um mesmo ambiente, mas não se encontram, por pertencerem a contos diferentes. Os atores Hilton Vasconcellos e Rick Yates são cérebro e coração do autor, num mesmo espaço-tempo, contracenando indiretamente. Quando um é autor, o outro é personagem e vice-versa. A encenação optou por explorar uma imagem bastante popular da famosa tela de Van Gogh, que retrata seu quarto, como suporte para a cena de Caio F. Os personagens habitam esse mesmo quarto, onde suas memórias e impressões do mundo e da vida se expressam através das imagens daqueles tempos. No espaço, também haverá uma exposição sobre o escritor, com textos, projeções e músicas de artistas citados em suas cartas e contos, de Maria Bethânia e Maysa a Fassbinder e Oscar Wilde.


Solidão de Caio F - Fotos Felipe O_Neill-17

Solidão de Caio F - Hilton Vasconcellos (esq) e Rick Yates - Fotos Felipe O_Neill 2.

Solidão de Caio F - Hilton Vasconcellos (esq) e Rick Yates - Fotos Felipe O_Neill



“Este monólogo-tributo foi escrito durante a pandemia, quando a palavra de Caio parecia “gritar pelos cantos’’. Suas crônicas e cartas nos anos 1990 denunciavam a ignorância em torno de um vírus, também desconhecido, e desmascaravam a covardia dos que usavam a epidemia para impor o ódio e o preconceito. O universo de Caio é o mesmo dos que insistem em continuar, dos que tentam não sucumbir às mazelas diárias”, descreve Hilton Vasconcellos que, em 2012, ficou oito meses em cartaz na peça “Homens de Caio F.”, dirigida por Delson Antunes. “As palavras de Caio parecem ter sido feitas para as ações que nascem no coração. Tudo ali é à flor da pele e nos emociona. O que é descritivo nos seus textos é cinematográfico, gerando imagens que ativam todos os nossos sentidos. Minha paixão pela obra dele é de longa data”, acrescenta Rick Yates.

 

Caio Fernando Abreu é um dos mais importantes escritores brasileiros contemporâneos. Se estivesse vivo completaria 76 anos em 2024. Inovador, Caio F imprimia em seus contos uma narrativa cinematográfica, detalhada, delicada e ácida. Caio integra uma geração, que vai dos hippies, passando pelos “punks” e “clubbers” até ser devorada pela Aids nos anos de 1980/90. Seus contos têm imagens potentes, são histórias cinematográficas da solidão de seus personagens na selva urbana. “Caio surge como autor, sob a censura moralista da decadente ditadura militar no Brasil. Embarca numa espiral de afã por liberdade e justiça, amor livre e luta contra a homofobia, mas sua obra segue uma “via negativa”. Seus personagens são anti-heróis urbanos, “loosers”. A obra de Caio F. responde com sensibilidade à demanda de liberdade de seu tempo e continua atualíssima”, reforça Alexandre Mello

 

 

Sobre o Ateliê Alexandre Mello

 

Aberto em 2016, o Ateliê Alexandre Mello tem uma linda sala de apresentações, de até quarenta lugares, no alto da Rua Alice em Laranjeiras, com uma vista para os dois cartões postais do Rio: Pão de açúcar e Corcovado. Desde a abertura, focou na produção de arte e pesquisa de procedimentos, dispositivos e práticas do teatro, da imagem e da performance, com criação de instalações, filmes curtos, videoarte e espetáculos. A casa é mantida por uma associação de colaboradores, atrizes e atores profissionais, que treinam e criam seus trabalhos em parceria com o diretor. Este ano tornou-se também um espaço para temporada de espetáculos. Recebeu duas temporadas de “Felizes”, de Mário Bortolotto, e apresentações de “Fantasiosa exposição da palavra”, de Cecilia Ripoll, com sessões lotadas e conversas interessantes com o público sobre arte e teatro. A casa abre 30 minutos antes das sessões e há um bar, que funciona antes e depois do espetáculo.

 

Sobre Alexandre Mello - Diretor

Alexandre Mello é diretor, curador artístico, ator e professor especializado na preparação de atores e discussão de projetos artísticos com jovens diretores e intérpretes. Fundador da Usina D’Arte Produções e Usina D’Arte Filmes. Tem seu ateliê próprio de trabalho e pesquisa em Laranjeiras, no qual trabalha com técnicas exclusivas, em autores como Pinter e Tennessee Williams. Organizou o livro “Vestindo Nelson”, sobre o autor Nelson Rodrigues, pela Editora Francisco Alves. Trabalhou de 2012/15 como diretor artístico do Teatro Gonzaguinha e de 2016/18 do Teatro Ipanema da Rede Municipal de Teatros do Rio de Janeiro. Integrou a equipe de curadores das duas edições do Festival DOIS PONTOS. Seus últimos trabalhos de direção foram “Felizes”, de Mário Bortolotto no Ateliê, “Paraíso”, na Sede da Cia dos atores, a peça filme “Angustia-me!”, de Júlia Spadaccini, e “Hamlet Candidato”, de Cecília Ripoll, no Sesc Copacabana. Dirigiu mais de 50 montagens teatrais e atuou em outras 20. Destacam-se as direções de “Quebra ossos”, indicado ao Prêmio Shell 2012, “Um dia qualquer”, indicado ao Prêmio APTR 2013. Dirigiu dez filmes curta-metragem que podem ser vistos no canal do YouTube da Usina. “Horizonte de eventos”, curta-metragem recebeu menção honrosa no Festival Cine diversidade 2024. “Shakespeare” estreia em 2025 e “Solidão de Caio F.” em novembro deste ano.

Rick Yates - elenco

 

Ator, escritor, cantor, publicitário e especialista em recursos humanos, Rick Yates faz parte de uma geração de profissionais que trilharam sua carreira experimentando diferentes áreas. O perfil nada conservador desse carioca formado pela PUC-Rio e pós-graduado pela UC Berkeley, inclui formação superior no curso de Artes Dramáticas da UniverCidade. Entre seus trabalhos em teatro estão: “Felizes”, de Mário Bortolotto e direção de Alexandre Mello, “A Outra Casa", da obra de Sharr White, com direção de Manoel Prazeres, "Noés", com direção de Carlos Gradim, "The Tempest" - experimento realizado unindo o texto de Shakespeare e realidade virtual, "Caio Assassinado", com direção de Manoel Prazeres e "Uma História de Borboletas" com direção de Marcelo Aquino. Na TV, fez participações recentes em novelas da Rede Globo de Televisão: "Amor de Mãe", "Malhação", "A Dona do Pedaço", “Verdades Secretas 2”, “Vai na Fé” e “Terra e Paixão”. Ele tem três livros publicados: “Eu Queria Ser Um Monte”, “Giratório” e o infantil, “Benjamin e as Portas”.

Hilton Vasconcellos - elenco

Tem formação a partir de estudos com Renato Borghi e Grupo "Os Satyros" em SP e Camila Amado no RJ. Fez oficinas teatrais com Ana Kfouri, Miwa Yanagizawa e Residência Artística com a Cia dos Atores no Rio de Janeiro. Entre seus trabalhos, estão “Antigona” - Grupo Satyros SP, direção Rodolfo Garcia Vasquez (2001); "Homens de Caio F”, da obra de Caio Fernando Abreu, com direção Delson Antunes RJ (2012/2013); Participação no IX Festival de Monólogos - Teatro e Dança / Solos Brasileiros. Fortaleza-CE (monólogo "Dama da Noite" -2019); "O Segredo de Areia", com direção de Delson Antunes (2022); e o curta-metragem "Grindr", com direção de Alexandre Mello e supervisão dramatúrgica de Júlia Spadaccini (2023).

 

Ficha técnica:

Texto: Hilton Vasconcellos, a partir da obra de Caio Fernando Abreu

Direção, iluminação e trilha sonora: Alexandre Mello

Assistência de direção: Tiago Abreu

Preparação corporal e coreografia: Filipe Peccini

Atores: Hilton Vasconcellos e Rick Yates

Produção: Ateliê Alexandre Mello

Figurinos: Ticiana Passos

Cenário: Pedro César Lima

Assessoria de imprensa: Rachel Almeida (Racca Comunicação)

Fotógrafo: Felipe O’Neill

Programação Visual: Patrícia Heuser

Cenotécnico: Renato Darin

Eletricista: Boyjorge

Apoio: Usina D’Arte produções artísticas

Serviço:

Espetáculo: Solidão de Caio F

Temporada: 29 de novembro a 22 de dezembro de 2024

Ateliê Alexandre Mello: Rua Alice, 1.658/201 - Laranjeiras

Telefone: (21) 99255-9036 / (21) 98272-0499

Dias e horários: sexta e sábado às 20h30 e domingo, às 19h30. A casa abre 30 minutos antes das sessões e o bar funciona antes e depois do espetáculo.

Ingressos: 50 (inteira) e 25 (meia-entrada).

Capacidade: 25 pessoas

Duração: 55 minutos

Classificação etária: 12 anos

Venda de ingressos: no Sympla e no local sujeito à lotação

Observações sobre o local do evento: O Ateliê Alexandre Mello fica na subida da Rua Alice, ponto de referência: bem em frente ao Residencial Redentor - lar de idosos. Pode-se subir de uber, táxi ou ônibus, linhas 133 e 507, saindo do Largo do Machado. O local não conta com estacionamento próprio, estando a cargo de quem for de carro estacionar na calçada. Para acessar o andar é necessário subir três lances curtos de escadas.



Créditos: Rachel Almeida - Racca Comunicação


'Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais' é destaque no CineMina dia 25

Downtown e Forte Filmes divulgam poster


“Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais” é destaque da Mostra CineMina que acontece no Estação Net Botafogo, no Rio. O filme é a estreia de Renata Paschoal como diretora de longas. Baseado na obra de Domingos Oliveira, “Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais” conta quatro histórias independentes sobre as delícias e as dificuldades cotidianas dos relacionamentos amorosos de forma divertida e irreverente. O filme passa no dia 25, às 20h30.  

No elenco, Letícia Lima, Dudu Azevedo, Sophia Abrahão, Sandra Pera, Hélio de la Peña e Totia Meireles, entre outros. Renata Paschoal, que dirige as quatro histórias, convidou diferentes parceiros para adaptar cada uma delas: Maria Santos, Samuel Valladares, Vicente Valle e Flávia Guimarães. Realizado pela Forte Filmes em coprodução com a Riofilme, e distribuição da Downtown Filmes, o filme chega aos cinemas no início de 2025. 

Serviço

Mostra CineMina

Estação Net Botafogo – Rua Voluntários da Pátria, 88

Dia 25 de novembro, às 20h30

Ingressos (inteira): R$ 16,00.

 

Sobre Renata Paschoal 

Diretora à frente da produtora Forte Filmes, Renata produziu mais de 25 espetáculos teatrais, 15 longas-metragens, 2 séries de TV e mais de 300 programas de entrevistas. Ela estreou na direção do curta-metragem “Um Dia Qualquer” em 2019 e da série “Confissões de Mulheres de 50” (2020), ambos exibidos no Canal Brasil. Na sequência dirigiu o curta “Corpo Celeste”, com Maria Ribeiro e Fernando Alves Pinto; e seu primeiro longa-metragem, a comédia romântica “Todo Mundo (Ainda) Tem Problemas Sexuais”. É também diretora do documentário “Clarice Niskier – Nua dos Pés à Cabeça”, vencedor do Prêmio de Melhor Documentário no Festival de Cinema de Gramado (2024), “Hélio Pellegrino – Homem de Muitos Amores” e “Tudo Pra Chegar Lá” nova comédia de Domingos Oliveira, em fase de desenvolvimento. 

 

Sinopse

Quatro histórias curtas, independentes, trazem as delícias e dificuldades dos relacionamentos amorosos. Uma comédia sobre curiosidades, inseguranças, desejos sexuais, sem pudores, mas com todo o resto: infidelidade, ciúmes, drama e muito humor e amor. Baseado na obra de Domingos Oliveira.

 

Ficha Técnica

Direção: Renata Paschoal

Adaptação: Maria Santos, Samuel Valladares, Vicente Valle e Flavia Guimaraes 

Fotografia: Tiago Rios

Direção de Arte: Fernanda Teixeira

Som Direto: Pier Valencise

Figurino: Rocio Moure

Montagem: Duda Benevides

Trilha Sonora: Daniel Lopes

Edição de Som e Mixagem: Bernardo Gebara

Produção Executiva: Roberta Guedes

Produzido por: Forte Filmes

Distribuição: Downtown Filmes

Classificação indicativa: 14 anos

Elenco 

Dudu Azevedo, Letícia Lima, Sophia Abrahão, Cláudia Mauro, Sandra Pêra, Maria Santos, Samuel Valladares, João Nascimento, Totia Meireles, Helio De La Penã, Cauê Campos, Júlia Maggessi, Marcelo Pio, Beatriz Linhales, Gabriel Portela, André Dale, Tamie Panet, Betânia Franco

Participações Especiais

Alice Borges, André Mattos, Priscilla Rozenbaum, Ricardo Kosovski, Tatiana Trinxet 

 

Sobre a Forte Filmes

A Forte Filmes foi fundada pela atriz, diretora e produtora cultural Renata Paschoal e conta com vasta experiência nos mais diversos segmentos da cultura, entre os quais destacam-se Cinema, Teatro, Mostras de Filmes e TV. Produziu o documentário “Clarice Niskier – Nua dos Pés à Cabeça”, vencedor do Prêmio de Melhor Documentário no Festival de Cinema de Gramado (2024) e há mais de 20 anos assina a produção das obras de Domingos Oliveira, tais como a série “Confissões de Mulheres de 50” (2020), os longas “Carreiras“, “Juventude” com Paulo José, o premiado “Infância“, com Fernanda Montenegro, vencedor de 4 Kikitos e Prêmio de Melhor Filme pela Academia Brasileira de Cinema.

Produziu também “BR 716“, com Caio Blat e Sophie Charlotte, vencedor dos Prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Trilha Sonora no 44º Festival de Cinema de Gramado, além de Melhor Roteiro pela Academia de Cinema.

Além de ter produzido mais de 300 programas de entrevistas para o Canal Brasil e mais de 20 espetáculos teatrais, prestou assessoria para os documentários “Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei” de Cláudio Manoel e “Los Hermanos – Este é só o começo do fim de nossas vidas“ de Maria Ribeiro, 

Em parceria com a GloboFilmes e Downtown Filmes, coproduziu a cinebiografia “Simonal“ com Fabrício Boliveira e Isis Valverde, vencedor dos prêmios de Melhor Primeira Direção, Trilha Sonora, Ator e Som no GP de Cinema Brasileiro e também Kikitos de Melhor Trilha, Melhor Direção de Arte e de Fotografia no 46º Festival de Cinema de Gramado.



Sobre a Downtown Filmes

Fundada em 2006, a Downtown Filmes é a única distribuidora dedicada exclusivamente ao cinema brasileiro. Desde 2011, ocupa a posição da distribuidora número 1 no ranking de filmes nacionais. De 2006 até hoje, vendeu mais de 50% de todos os ingressos de filmes brasileiros lançados. Até março de 2024, a Downtown Filmes lançou 158 longas nacionais, que acumularam mais de 180 milhões de ingressos vendidos.

Entre os maiores sucessos da distribuidora estão “Minha Mãe É Uma Peça 1, 2 e 3”, estrelados por Paulo Gustavo; “De Pernas Pro Ar 1 e 2”, e “Loucas Pra Casar”, com Ingrid Guimarães; “Chico Xavier”, “Elis”, “Fala Sério, Mãe!” com Ingrid Guimarães e Larissa Manoela,  “Minha Vida em Marte” com Paulo Gustavo e Mônica Martelli, “Cine Holliúdy 1 e 2”,  “Simonal”, “Mussum, O Filmis” e “Os Farofeiros 1 e 2” com Maurício Manfrini e Cacau Protásio.


Créditos: Ana Claudia Gomes


Nova edição do Juli Convida promove passeio pela enogastronomia europeia no Five Lounge

 

Rafael Graminho


Evento terá o melhor da MPB e contará com menu harmonizado com vinhos dos principais países europeus

Conhecida pela forte influência da cultura de imigrantes europeus — italianos, alemães, poloneses e ucranianos —, Curitiba se destaca pela pluralidade cultural. Pensando nisso, a sommelière Juli Rodrigues, à frente do wine & cocktail bar Five Lounge, apresenta uma nova proposta para a edição deste mês do evento Juli Convida: uma experiência sensorial que levará os apreciadores de vinho em um autêntico passeio pelo continente europeu.

Os encontros mensais inovam nas temáticas, trazendo cardápios e cartas de vinhos inéditos a cada edição. Para celebrar a cultura europeia e sua influência na capital paranaense, a casa servirá, na edição de novembro, o espumante Cava Neleman Brut, proveniente de Valência, na Espanha; o branco Domaine Felix & Flis, de uva Aligoté, da região da Borgonha, na França; o tinto chianti italiano Terre Delle Civetti; e o tinto Quinta do Montalto Vinha da Malhada, de Lisboa, Portugal. Cada vinho será harmonizado com os seguintes acompanhamentos, respectivamente: mesa de frios e antepastos, croquetes de bacalhau, mini penne com ragu de linguiça Blumenau e mini-hambúrguer de angus. A mesa é servida à vontade, enquanto as porções serão servidas por serviço volante. 

Rafael Graminho




Juli Convida — Um passeio pela Europa está marcado para sábado, dia 23 de novembro, a partir das 17h, no Five Lounge. O evento tem o valor de R$ 99,00 por pessoa, e os vinhos também serão vendidos separadamente em taça, por R$ 28,00. A noite contará com a música do Caeté Pretô que traz um repertório repleto de grandes nomes da MPB.

Serviço:

Juli Convida – Um passeio pela Europa

Quando: dia 23/11

Horário de funcionamento: a partir das 17h

Endereço: Rua Nunes Machado, 68, 2.º andar - Batel | Curitiba/PR

Telefone: +55 41 3434-9400

Instagram: @fivelounge

Rafael Graminho



SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa. Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.


 

Créditos: Ana Luiza Branco

O poder transformador da mentoria para mulheres é destaque em livro

 

Divulgação - Literare Books International

A obra, escrita em coautoria, revela as ferramentas eficazes aplicadas nos atuais processos de mentoria do Programa "Nós por Elas" do IVG

A importância de ter um mentor vai muito além de uma simples troca de experiências. Mentores qualificados são capazes de orientar pessoas na criação de planos de ação com metas claras, potencializando suas habilidades e abrindo portas para novas oportunidades profissionais. A mentoria, destacada como uma das carreiras mais relevantes da atualidade, ganha ainda mais força ao promover a integração entre diferentes gerações e fomentar o desenvolvimento de novas lideranças.

Nessa perspectiva, a Literare Books International lança “Nós por Elas: Mentores que promovem vidas”, coordenado por Edna Vasselo Goldoni, Luciana Soares Passadori e Sara Velloso, uma iniciativa do Projeto de Mentoria “Nós Por Elas”, do Instituto Vasselo Goldoni (IVG). O livro promete ser um marco na disseminação da importância das ferramentas eficazes empregadas em mentorias, especialmente no contexto feminino, e busca inspirar e promover modelos de desenvolvimento alinhados aos desafios do mundo corporativo e da vida pessoal.

A mentoria vai além do desenvolvimento profissional, tocando em valores humanos profundos como empatia, escuta atenta e um desejo genuíno de que o avanço de uma mulher seja compartilhado por todas. Essa visão é o que faz de “Nós por Elas” uma obra única.

Com lançamento marcado para 21 de novembro em São Paulo/SP, o livro encapsula a essência do Programa de Mentoria do IVG, um dos maiores do Brasil, que conta com mais de 600 mentores voluntários em diversos países e possui 100% de recomendação pelas participantes. Resultado de uma jornada coletiva, a obra é composta por 35 mentores que compartilham não apenas suas expertises e ferramentas, mas também suas trajetórias pessoais – desafios, conquistas e lições.

Dentre os destaques, o capítulo de Michele Pessin Nunes, musicista, aborda as técnicas do Método Maestro, que combina conceitos musicais com técnicas de desenvolvimento de liderança e time, enquanto Daniel Madazio Rahal Farhat apresenta a metodologia Mentoring 1:3:7, que une mentoring, coaching e teaching em sete etapas práticas, proporcionando uma abordagem eficaz e personalizada. O livro ainda explora temas como reinvenção pessoal, consciência emocional, neurociência aplicada à liderança e a importância de contar histórias autênticas e inspiradoras. Com práticas comprovadas e relatos transformadores, a obra destaca a mentoria como um recurso essencial para a liderança, impactando vidas e promovendo um legado de crescimento coletivo.

"Coordenar essa obra foi a experiência única de aprendizado em um mundo vivo de ferramentas aplicáveis ao processo de mentoria, onde cada técnica compartilhada representa não apenas uma troca de conhecimento, mas um ato de transformação que inspira a nos tornarmos protagonistas de nossas próprias histórias e a construir um legado de liderança e empoderamento", afirma Sara Velloso, coordenadora editorial.

Com mais de 12.600 horas de mentorias gratuitas e 6.500 mulheres beneficiadas, o programa de mentoria do IVG é um exemplo de sucesso na promoção do desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres ao redor do mundo. “Nós por Elas” é destinado a quem deseja iniciar na mentoria, já atua na área e busca novas ferramentas, ou para aqueles que, mesmo sem uma conexão com um mentor, querem desenvolver o processo de automentoria.

As inscrições para o evento de lançamento podem ser realizadas via Sympla. As vagas são limitadas. 

 

Serviço
Evento: Lançamento do livro “Nós por Elas”
Data: 21 de novembro (quinta-feira)
Horário: Das 18h às 22h
Local: Villa Lobos Office Park - Av. Queiroz Filho, 1700 - Vila Romana, São Paulo (estacionamento interno com manobrista)
Inscrições: Sympla


Sobre o livro
Editora: ‎ Literare Books International - 1ª edição - 2024
Subtítulo: Mentores que transformam
Coordenação editorial: Edna Vasselo Goldoni, Luciana Soares Passadori e Sara Velloso
Idioma: Português | Páginas: 320
Preço de capa: R$ 78,90
Dimensões: 15,7 x 23 cm | Categoria: Não Ficção
ISBN (físico): 978-65-5922-997-0 | ISBN (digital): 978-65-5922-998-7
Onde comprar: Amazon | Kindle | Loja Literare Books | Livrarias Físicas | Plataformas Digitais


Créditos: Débora Luz

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 Estudos mostram que mais da metade dos brasileiros não tem respaldo financeiro e profissional.


Fonte: Pexels

A demissão é uma possibilidade real. No entanto, poucos estão preparados para lidar com as consequências de um desligamento inesperado. Estudos recentes indicam que muitos brasileiros ainda não se prepararam adequadamente para uma transição de carreira, seja por falta de planejamento financeiro, atualização profissional ou até mesmo por medo e insegurança quanto ao futuro. Segundo um levantamento da Robert Half, em 2024, metade dos profissionais no Brasil buscava um novo emprego, seja para melhores condições ou para evitar a obsolescência no mercado – um movimento que, muitas vezes, ocorre tarde demais, quando a demissão já se torna iminente.

De acordo com dados da Catho, cerca de 66% dos profissionais afirmaram que estão em transição ou pretendem estar nos próximos anos. No entanto, poucos realmente dispõem de uma reserva financeira para um período sem renda. Para Jéssica Simões, CEO da Aster e especialista em gestão de carreiras no LinkedIn, pensar em transição de carreira apenas quando o emprego já está em risco pode ser o maior erro entre os profissionais. “O profissional preparado para a demissão não vive com medo dela, pois sabe que terá recursos e habilidades para seguir adiante”, afirma Jéssica, reforçando a preparação como uma estratégia essencial em um mercado de trabalho em constante mudança.

Jakson Dimas trabalha no setor do luto há sete anos e revela que seu trabalho humanizado é fundamental em um momento tão sensível para as famílias. “Sei que sou um bom funcionário, me dedico e entendo o quanto minha atuação faz diferença. Mas, se eu perdesse essa posição, enfrentaria grandes dificuldades”, afirma. Ele conta que não tem reserva financeira e é o único provedor da casa. “A primeira coisa que aconteceria seria eu perder a cabeça. Depois, tentaria encontrar algo no mesmo setor”, brinca. Jakson tem uma segunda fonte de renda com uma loja de móveis antigos, mas explica que o retorno é instável e não sustentaria a família por completo. “Além disso, admito que não tenho estudos específicos na área, mas me empenho. Já trabalhei na área veterinária e de combustíveis. Se precisar, faço qualquer coisa”, conclui.

Para entender mais sobre transições de carreira no Brasil, materiais recentes trazem estratégias e insights importantes. O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) publicou em janeiro de 2024 um guia com etapas fundamentais para uma mudança planejada, destacando a importância do autoconhecimento e da capacitação contínua. Já a Forbes, em um artigo recente, detalha passos essenciais para quem busca uma nova carreira, incluindo networking ativo e atualização em habilidades tecnológicas. Um estudo da CNN Brasil confirma essa tendência, apontando que 60% dos profissionais estão em busca de novas oportunidades, enquanto uma pesquisa da Forbes revela que 70% das mulheres com mais de 50 anos desejam mudar de rumo profissional.

Jéssica Simões explica que, para uma transição de carreira bem-sucedida, o primeiro passo é construir uma base sólida, começando pelo autoconhecimento e pela estratégia. “O mercado não espera; ele se transforma, e as pessoas precisam acompanhar”, afirma Jéssica. Ela destaca que o LinkedIn vai além de um "currículo online" e oferece um espaço dinâmico para comunicar e fortalecer a identidade profissional. “Construir conexões, compartilhar aprendizados e mostrar habilidades são formas de garantir visibilidade e relevância”, conclui, ressaltando que a plataforma permite desenvolver autoridade profissional, ampliando redes e demonstrando comprometimento com o aprendizado contínuo


Sobre Jéssica Simões

CEO e fundadora da Aster, especialista em Inteligência de Carreira e Estratégia de Conteúdo, com mais de 10 anos de experiência em ajudar profissionais e líderes a ampliarem sua autoridade e reputação no LinkedIn. Reconhecida como LinkedIn Top Voice, Jéssica desenvolve mentorias e palestras voltadas para C-Levels e executivos que buscam construir uma presença estratégica na maior rede social profissional do mundo. Sua abordagem personalizada foca em thought leadership e posicionamento digital, proporcionando aos seus clientes as ferramentas necessárias para se destacarem no mercado e se consolidarem como referências em suas áreas de atuação.O Substack de Damaris é gratuito hoje. Mas se apreciou este Post, pode dizer a O Substack de Damaris que a escrita deles é valiosa, comprometendo-se a uma futura subscrição. Não será cobrado a menos que eles ativem os pagamentos.

Créditos: Damaris Pedro  

Uma história de amor em tempos de mudança

Romance histórico de Edvaldo Silva explora como o afeto e a cumplicidade podem florescer em meio às incertezas do mundo

Divulgação / Edvaldo Silva



A principal reivindicação dos jovens em protesto por todo o mundo no ano de 1968 podia ser resumida em uma palavra: liberdade. Seja na França, com os movimentos estudantis no pós-guerra, ou no Brasil, em oposição ao regime militar. Neste contexto de lutas por uma sociedade melhor, apaixonam-se os protagonistas de 1968: Centelhas Sob Palha Seca, novo romance histórico de Edvaldo Silva

O destino da estudante universitária brasileira Beatriz cruza com o de Thierry, um jovem pianista de jazz e filho de imigrantes negros da Costa do Marfim. Enquanto ele estava mais interessado na vida boêmia francesa, a mulher – privilegiada, com o pai diplomata – militava pelos ideais revolucionários. Mas apesar das diferenças entre eles, o amor e as turbulências da época os arrastam para a linha de frente dos protestos em Paris.  

Em uma marcha em direção à Universidade de Sorbonne, Thierry é gravemente ferido, e os dois são forçados a reconsiderar escolhas de vida. Porém, a trama se intensifica quando mudam para o Brasil e, inseridos no epicentro do regime militar, se unem à célula 27 do MR8, liderado por Carlos Marighella. Com o endurecimento da repressão após o AI-5, Thierry questiona a permanência no Brasil e Beatriz é capturada, levando o pai a uma operação de resgate com a ajuda do capitão Carlos Lamarca. 

O nome de vocês não é importante, e não é seguro que o digam. Eu, no entanto, já me pus há muito tempo na mira daqueles que nos perseguem. E, enquanto buscarem a mim, as mãos de cada um de vocês permanecerão livres. Meu nome é Carlos, também chamado de professor Marighella, e lhes dou as boas-vindas ao MR8. Lutemos. Lutemos.

(1968: Centelhas Sob Palha Seca, p. 117)


Divulgação / Edvaldo Silva


 

Edvaldo Silva entrelaça ficção com uma rica pesquisa histórica para imprimir um drama profundo sobre as grandes lutas de uma sociedade em busca de mudanças. Para além deste macrocontexto, ele evidencia outro conflito humano marcante: o interno; principalmente em uma sociedade racista e desigual. Como alento aos dilemas dos protagonistas, o autor posiciona a arte como respiro em meio ao caos político, ao fazer da música instrumento de expressão e conexão. 

De leitura fluida, a obra conta com 18 capítulos repletos de referências reais das dores vividas na época, como o que se intitula "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores", em referência à canção de Geraldo Vandré, símbolo de resistência ao regime. Ao final, o leitor também encontra uma linha do tempo que resume os principais acontecimentos daquele ano, que ficaria conhecido posteriormente como um dos mais repressivos da ditadura. 

FICHA TÉCNICA 

Título: 1968: Centelhas Sob Palha Seca 
Subtítulo: Uma história de coragem e paixão em tempos de luta 
Autor: Edvaldo Silva 
Editora: Serendipity 
ISBN: 978-65-983660-0-1 
Formato: 14 x 21 cm 
Páginas: 168 
Preço: R$ 57,00 
Onde comprar: Amazon 

Sobre o autor: Edvaldo Silva é mestre em Artes e Multimeios pela UNICAMP e pós-graduado em Publicidade pela ECA/USP. Com uma carreira de sucesso em empresas como FOX Latin American Channels (Canais Disney), o Portal Terra (Grupo Telefônica), e a gigante latino-americana dos aplicativos para celular Movile (Naspers Group), ele foi Presidente do Comitê de Ad Tech & Data do Interactive Advertising Bureau. Na literatura assina o livro “Da Válvula ao Pixel – A Revolução do Streaming”, voltado à área de Publicidade e lançado no Brasil e em Portugal pela Editora Atlântico. Estreou na ficção com Além da Fumaça, que foi Menção Honrosa no Latino Book Awards 2023 e finalista do Prêmio ABERST. 1968: Centelha Sob Palha Seca é o segundo romance histórico do autor.  

Redes sociais do autor: 

Instagram: @edvaldoalinosilva 

Facebook: /edvaldo.acir 


Créditos: LUÍSA LACOMBE